Nota de Conjuntura de Junho
Ideias-chave:
i) 1.º Semestre termina em trajectória de crise.
ii) Segmento habitacional assiste a uma situação de enorme negatividade
iii) Perspectivas de produção nas Obras Públicas em queda acentuada
No final do 1.º Semestre de 2006, o Indicador Global de Conjuntura da AICCOPN, situou-se nos -23,7% (s.r.e), o que traduz uma queda em termos homólogos de 5,5 pontos percentuais (p.p.), com maior preponderância nas obras públicas cuja variação, nesse período, foi de -8,5 p.p. Este efeito, ao nível do Indicador Global de Conjuntura, foi fortemente influenciado pela carteira de encomendas que atingiu em Junho de 2006 o valor mais baixo desde Maio de 2004.
No segmento de edifícios habitacionais, também se assiste a uma situação de enorme negatividade, expressa quer ao nível da carteira de encomendas, que apresenta uma descida homóloga de 3,1%, quer ao nível da actividade onde se regista uma redução homóloga de 4,0%. Ao nível dos edifícios não habitacionais, para os mesmos itens, a situação é idêntica pois apresentam uma variação de -5,7% e -5,4%, respectivamente. As informações mais recentes do INE corroboram esta tendência, uma vez que, no primeiro trimestre, o número de obras concluídas em edifícios para habitação caiu 45,8% e o número de obras concluídas em edifícios não habitacionais registou uma queda de 48,0%.
No segmento de obras públicas, o investimento, tomando em consideração os concursos adjudicados, apresenta uma variação homóloga anual em Março de 2006 de -43,6%, situação que traduz uma manutenção da trajectória desfavorável iniciada em Outubro de 2004.
Por sua vez, ao nível do consumo de cimento, verificou-se nos primeiros cinco meses do ano uma diminuição de 100 mil toneladas, reflectindo uma quebra acumulada de 3%, face a igual período do ano transacto.
Finalmente, o investimento em construção, no primeiro trimestre de 2006, apresenta uma variação anual de -4,7% e um VAB de -4,0%, donde se conclui que, quer os indicadores de sentimento empresarial quer os dados macroeconómicos apresentam um claro sinal de manutenção da crise instalada no sector da construção. Neste sentido, compreende-se que o nível da concorrência continue intenso e tenha registado um incremento de 5,9 pontos percentuais, em termos homólogos, e que se repercute gravemente nas perspectivas de criação de postos de trabalho cujo indicador observa, no mesmo período, uma redução de 4,8%.
Atualizado em 17/11/2021
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