AICCOPN Celebra 115 Anos em Defesa dos Construtores
A AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, completa depois de amanhã, 13 de Agosto, o seu 115º aniversário. A maior associação de construção do país, com cerca de oito mil associados, celebra a data convicta de que a crise que afecta o sector desde 2002 está a chegar ao fim e que 2008 será “o primeiro ano de um novo ciclo de crescimento”, como refere o seu Presidente, Reis Campos.
Para que a retoma seja mesmo uma realidade e a revitalização do sector contribua para um novo impulso na economia do país o Presidente da AICCOPN vem reclamando não apenas mais investimentos mas também um quadro legal mais transparente, menos burocracia no licenciamento urbano e nas diferentes relações entre os cidadãos e o Estado, a colocação da reabilitação urbana no topo das prioridades do país e um planeamento público, de médio e longo prazo, rigoroso que permita às empresas saber com o que contam.
Tendo como missão principal a defesa dos interesses das empresas que representa e do seu sector de actividade, esta centenária instituição tem sabido adaptar-se às exigências de uma sociedade em permanente mudança e dotar-se dos meios necessários ao cumprimento de objectivos cada vez mais exigentes.
A AICCOPN tem, igualmente, pugnado por transmitir uma imagem do construtor consentânea com o importante papel que este desempenha na promoção do bem-estar social, já que esta é uma actividade essencial para a melhoria da qualidade de vida de qualquer comunidade.
“Construir faz parte da natureza humana e da necessidade de vivermos em sociedade. As cidades foram mudando, a tecnologia de construção evoluiu imenso, foram introduzidos novos materiais e melhorado o conforto das habitações. Construir foi, é e será sempre um acto nobre. Uma referência de progresso das civilizações”, afirma Reis Campos.
Todos usufruimos do trabalho dos que constroem as nossas casas, estradas, edifícios públicos, aeroportos e portos, que fazem com que a água, a electricidade e as comunicações cheguem onde são necessárias. Mas nem sempre o construtor é olhado com a importância que tem na vida de cada um de nós e da população em geral.
A AICCOPN está empenhada na defesa do bom-nome e da imagem de uma classe que tem sabido resistir às adversidades e dado muito ao país com a sua capacidade empreendedora e de adaptação às constantes transformações que a economia global em que vivemos lhe vai impondo.
Como lembra Reis Campos, “os construtores não fazem os planos directores municipais, não decidem quais os terrenos edificáveis, nem tão pouco as volumetrias permitidas nos mesmos. Também não são eles que decidem o que se vai construir num dado lugar e o aspecto da edificação. Na verdade o seu papel é executar o que outros definiram. Seguem um projecto devidamente aprovado e licenciado, competindo-lhes dar forma física ao que está no papel. E estão sujeitos a um controlo por parte dos poderes públicos que não tem paralelo em nenhuma outra actividade”.
Associação de âmbito nacional, a AICCOPN tem sede no Porto e delegações nas restantes oito capitais de distrito a Norte do Mondego. É fundadora do CCNI – Conselho da Construção do Noroeste Ibérico e da FEPICOP, a Federação da Construção, também presidida por Reis Campos, que agrupa as associações portuguesas de referência do sector e que garante a representação destas na CIP – Confederação da Indústria Portuguesa e na FIEC – Federação Europeia da Indústria da Construção.