QREN alargado à construção
A Federação Portuguesa da Construção (FEPICOP) congratula-se com o facto de o Governo ter, finalmente, acabado com a impossibilidade de as empresas de construção acederem aos incentivos financeiros do QREN, uma reivindicação que há muito mantinha, considerando a decisão do Conselho de Ministros de ontem como a reparação de uma grave injustiça, tal como, desde a publicação dos regulamentos do QREN, em 2007, vinha alertando.
A Federação salienta que o Sector está agora em condições de contribuir para que o QREN, cuja taxa de execução em Dezembro de 2008 era de apenas 1,9%, possa arrancar em força e assim dinamizar toda a economia.
Realçando o papel a desempenhar pela Construção na criação de uma sociedade energética e ambientalmente mais eficiente, a Federação acredita que o Sector pode dar um forte auxílio à inovação e contribuir para um país mais desenvolvido e socialmente mais equilibrado e justo.
A Construção representa 5,6% do PIB, é responsável por 50% do total do investimento e por aproximadamente 11% do emprego, com 550 mil postos de trabalho. E mesmo depois de uma quebra de actividade de 25% nos últimos sete anos o emprego no Sector sofreu uma redução de apenas 12,5%, o que diz bem do contributo que uma construção mais forte pode ter para o combate ao desemprego nestes tempos de crise.
A Federação da Construção quer ver agora a decisão do Governo concretizada de imediato, para que os apoios às empresas possam tornar-se efectivos com a urgência que se exige.